A Netflix anunciou nesta semana que concluiu a transição de seus dados para a nuvem. Com a conclusão da tarefa, que já está em andamento há 7 anos, a empresa deve fechar a maior parte de seus centros de dados e passar a usar a ferramenta de nuvem da Amazon. Também serão utilizados os serviços do Google Cloud.

Atualmente, a Netflix é responsável por 40% da largura total de banda da internet em horários de pico, ultrapassando, por exemplo, YouTube e Facebook, que correspondem a 15% e 2,7%, respectivamente. 

“Contamos com a nuvem para todas as nossas necessidades de computação e armazenamento: a nossa lógica de negócios, bancos de dados e processamento de dados e análise, recomendações, transcodificação e centenas de outras funções que compõem o aplicativo Netflix”, explica a empresa.

Por que a nuvem?

Os provedores de nuvem conseguem realizar um trabalho melhor, executando um grande número de servidores de vários centros de dados de maneira mais eficiente do que qualquer outra empresa. “A Netflix continua a evoluir rapidamente, incorporando novos recursos e gerando volumes de dados cada vez maiores. Teria sido extremamente difícil suportar esse crescimento tão acelerado em nossos próprios datacenters. Nós simplesmente não teríamos conseguido aumentar a capacidade de servidores com a velocidade necessária”, explica a companhia. 

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Para o cliente, isso significa ter vídeos mais rápidos e com melhor qualidade em todo o mundo.  “A migração para a nuvem trouxe vários benefícios para a Netflix. Nós temos oito vezes mais assinantes do que tínhamos em 2008, e eles são muito mais ativos, com a visualização crescendo três vezes”, explica a empresa em um comunicado.

A transição completa está em vigor desde janeiro deste ano. A divisão de DVDs da empresa, no entanto, permanece nos centros de armazenamento da Netflix.

Via Netflix