Um documento oficial do FBI divulgado para alguns usuários no site da Overseas Security Advisory Council (OSAC), órgão do governo norte-americano, afirma que os hackers que trabalham a favor do grupo terrorista Estado Islâmico usam métodos digitais considerados “pouco sofisticados”. 

De acordo com o documento, nos últimos 18 a 24 meses, o FBI identificou um número desconhecido de extremistas realizando operações cibernéticas envolvendo ativismo e técnicas de hacking. O objetivo desses “soldados virtuais” é disseminar conteúdo pró-Estado Islâmico e incitações de ódio contra os Estados Unidos e o resto do ocidente.

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No entanto, as técnicas utilizadas pelos terroristas foram consideradas pouco eficientes pela polícia. “A maior parte do “hacktivismo” trabalha com métodos pouco sofisticados e ferramentas para identificar vulnerabilidades já conhecidas de um website”, relata o documento. Após esse processo, os hackers usam métodos já conhecidos, tais como engenharia social, para obter acesso a dados privados.

Mesmo assim, o órgão recomenda que os usuários realizem atualizações periódicas nos softwares de defesa contra invasões digitais e que dediquem maior atenção a análise de links em e-mails que podem desativar esses programas de segurança.

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Além disso, o documento ainda debate a informação divulgada pelo jornal Daily Mail, que afirma que o Estado Islâmico está recrutando hackers indianos oferecendo pagamentos de mais de US$ 10 mil por operação. O FBI afirmou que é impossível confirmar essa informação e que não tem nenhuma dado que confirme que esse tipo de “contrato trabalhista” esteja sendo realizado.

Via: Motherboard