Desde o iPhone 5S, a Apple aposta no recurso de leitor de impressão digital do usuário como forma de desbloquear o conteúdo de seus smartphones. Pesquisadores presentes na edição 2016 da Mobile World Congress (MWC) mostraram que a ferramenta não é tão segura assim e que é possível destrancar o celular utilizando até mesmo um dedo esculpido em argila.

A descoberta foi feita por uma empresa de sensores da China, a Vkansee, que aproveitou um dos principais eventos de tecnologia para mostrar ao mundo a façanha. O presidente da companhia, Jason Chaikin, criou um molde de seu próprio dedo e o aplicou ao scanner que realizou a leitura correta das impressões digitais do executivo.

Apesar de preocupante para a segurança do iPhone, a técnica utilizada por Chaikin não seria tão prática para a execução de crimes, já que necessita de equipamentos específicos, como o sensor utilizado para leitura das digitais do empresário, o Play-Doh.

Em comunicado, a Apple preferiu não comentar sobre o caso, mas fez questão de reafirmar a segurança do TouchID dizendo que o recurso aceita apenas cinco tentativas de desbloqueio utilizando os traços do dedo. No caso de falha, é necessário que o usuário insira uma senha específica.

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Chaikin ainda afirmou que não desenvolveu o sistema para provar falhas da Apple ou de qualquer empresa que utilize a tecnologia, mas sim para pontuar a necessidade de scanners mais avançados que não possam ser burlados facilmente.

Reprodução 
Via Techworm