Um dos pesadelos de donos de aparelhos da Apple é perceber que o cabo que carrega o iPhone, iPad ou o iPod está com defeito e é necessária a substituição. Caros e frágeis, eles fazem com que muitos consumidores optem por equipamentos falsificados. Saiba, no entanto, que o barato pode sair caro e esses cabos “alternativos” podem danificar o produto.

De acordo com a Apple, a utilização de cabos falsos vendidos em camelôs de todo o Brasil pode estragar a entrada do carregador do gadget. Os produtos que não estão certificados pela empresa podem apresentar problemas como queda das extremidades, encaixe imperfeito devido às medidas erradas da cópia e superaquecimento do conector. Erros de sincronização também podem surgir com frequência.

Mesmo com os riscos, o analista de sistemas Danilo Vasconcellos prefere utilizar os produtos “não-oficiais” por causa do alto preço e fragilidade das peças vendidas pela Apple. “Gasto R$ 10 em cada cabo. Mesmo quebrando facilmente, a economia a longo prazo é maior”, diz.

Quem também prefere esse tipo de equipamento é a universitária Fernanda Cordeiro. “Já comprei um cabo original e ele durou o mesmo tempo que um falso, mesmo guardando-o com cuidado. Não dá para gastar R$ 100 a cada três ou quatro meses”, avalia.

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A jornalista Tatiana Paiva, por outro lado, prefere não confiar nos produtos falsificados. “Conectei o cabo em um adaptador para carregar o celular no carro e depois de cinco segundos começou a sair muita fumaça e meu iPhone não ligou mais”. Depois do episódio que colocou fim a vida de seu iPhone 5, a jovem é direta: “Nunca mais uso cabo pirata”.

As críticas em relação ao preço dos cabos originais são válidas. O equipamento custa a partir de R$ 129 na loja oficial da Apple.  Quem optar por um produto mais robusto pode se arriscar a comprar a “Base Lightning para iPhone” que sai R$ 299.

Vale lembrar também que os cabos são vendidos separadamente dos carregadores USB de 5W que são inseridos em tomadas. Estes são comercializados por R$ 149.