Você viu esta semana no Olhar Digital que o fundador do Google, Larry Page, criou uma empresa para desenvolver protótipos de carros voadores. O executivo, porém, não é o único que tem feito investimentos nessa tecnologia inspirada em filmes de ficção-científica.

Ao menos duas outras empresas conduzem, atualmente, projetos práticos nesse sentido. Uma delas é a norte-americana EHang, que está prestes a colocar em testes de voo o seu drone autônomo capaz de carregar um passageiro por viagem. Conhecido apenas como “184”, o protótipo não precisa nem de um piloto ou motorista, já que é capaz de dirigir-se sozinho.

Enquanto isso, na Europa, a alemã PAL-V Europe NV anunciou durante esta semana que tem planos para colocar no mercado até 2018 um carro de três rodas também capaz de levantar voo. O veículo custaria cerca de US$ 565 mil e, assim como a EHang, só oferece espaço para um passageiro – que, no caso, também seria o piloto, já que este protótipo não é autônomo.

Segundo Mark Moore, engenheiro da NASA consultado pelo site da Bloomberg, essa tecnologia só está chamando a atenção agora por conta de um outro setor de investimento moderno: os carros que se dirigem sozinhos. De acordo com ele, fazer um veículo terrestre se movimentar de forma autônoma é muito mais difícil do que fazê-lo voar.

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Moore explica que a melhor maneira de abastecer um carro voador é com motores elétricos, que são mais silenciosos, seguros e possuem menos peças em movimento do que um sistema de combustão usado em carros comuns. “Motores elétricos eram mais usados em equipamentos industriais, onde eles ficaram estagnados. Até que a indústria automotiva se interessou e começou a investir”, diz o engenheiro.

Via Business Insider