A tarefa é das mais complicadas. Afinal, como acompanhar o frenético ritmo de evolução e de mudanças do mundo da tecnologia? O desafio é enorme para todas as áreas envolvidas em qualquer sistema produtivo, mas é especialmente agudo justamente para o segmento responsável por dar suporte aos novos usos, novos recursos, novos processos e até novas ideias que borbulham na era digital. Para os profissionais que trabalham na área de infraestrutura de tecnologia, quando o futuro se anuncia para os outros, já é hora de reunir talento, imaginação e trabalho para continuar a atender às novas demandas que estão sempre chegando. 

O Olhar Digital reuniu 5 dos maiores desafios que batem à porta das equipes envolvidas na infraestrutura de TI. Eles são especialmente interessantes, à luz da chegada da nova era da Computação Cognitiva, que traz novos horizontes e também novas metas para o setor.

1 – Volume de dados
Não é novidade que a vida moderna se move a partir e em volta das montanhas de dados coletadas o tempo todo. A questão é que essa espiral só tende a aumentar e ganhar velocidade ainda maior, à medida que aparelhos – e todo tipo de gadget envolvido em processos de produção ou nas mãos de consumidores finais – tende a se conectar e enviar informação em tempo real para sistemas em nuvem. Ou seja, a infraestrutura precisa estar pronta para coletar dados em velocidade cada vez maior e armazenar esses dados de maneira otimizada.

2 – A nova era digital
Para dar conta das demandas cada vez maiores, os investimentos em poder de processamento continuam a consumir boa parte do orçamento dos setores de tecnologia das empresas. Essa lógica começou a ser alterada com a adoção de sistemas na nuvem, oferecidos como serviços pelos fornecedores de tecnologia. Porém, o passo seguinte nessa evolução vem sob o nome de Computação Cognitiva. A partir da adoção mais ampla de sistemas que “aprendem sozinhos”, uma nova era digital terá início, com um uso muito mais racional de recursos de hardware e seus custos de manutenção.

publicidade

Reprodução

3 – O armazenamento
Aqui, o nome do jogo é escalabilidade: a capacidade de rapidamente alocar quantidades maiores de armazenamento, sem perder de vista o custo da operação. O ambiente moderno das empresas demanda flexibilidade que vai além de simples espaço. A capacidade de armazenamento de longo tempo precisa caminhar lado a lado com sistemas destinados à recuperação rápida de informação. Nesse ambiente, já há uma grande tendência: a de arquiteturas abertas de storage, capazes de acomodar sob seu guarda-chuva uma grande variedade de aplicações.

4 – Redes e conectividade
Por incrível que pareça, essa é uma das áreas de infraestrutura de TI em que a incorporação de inteligência anda um pouco mais lenta. Mas, esse movimento é essencial e já dá seus primeiros sinais, com arquiteturas de rede definidas por software começando a tomar a cena. Adicionar inteligência, tanto a redes Wi-Fi quanto a redes cabeadas, pode ajudar a otimizar a entrega de dados, ao mesmo tempo em que economiza custos.

5 – Análise de dados
Finalmente, depois de vencidos todos os desafios anteriores, é preciso entregar o serviço ou a informação inteligível, concisa e eficiente para os usuários. No ambiente das empresas, essa tarefa quase sempre envolverá a análise de dados em real time. Aqui, novamente, a infraestrutura de TI precisa estar preparada para a era Cognitiva que se anuncia, com flexibilidade para se organizar em torno de nuvens híbridas, capazes de oferecer tanto a velocidade quanto a escalabilidade necessárias para as demandas.