A era dos negócios cognitivos já começou, você está pronto para ela? Antes de entrar de cabeça nesta nova tendência, é preciso vislumbrar as grandes mudanças que vêm aí. Nos próximos anos, o mercado cada vez mais competitivo vai demandar ferramentas eficazes para previsão do comportamento do consumidor, possibilitando às empresas atender melhor às necessidades dos clientes em tempo real.

O business cognitivo propõe compreender e usar uma enorme quantidade de dados que a humanidade produz constantemente a favor dos negócios – sejam eles quais forem. Estamos falando de mais de 2,5 quintilhões de bytes diariamente, sendo a maior parte deles desestruturados (e muitas vezes ignorados), mas que podem dizer muito sobre a melhor forma de gerir uma organização.

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Isso pode valer para praticamente todas as indústrias, afinal de contas, quanto maior o número de informações disponíveis na hora de tomar uma decisão, melhor ela será. E o processo já está em curso: basta observar sinais de mudanças em setores como varejo, saúde, serviços bancários e viagens que aproveitam as possibilidades da tecnologia para se reinventar.

Um sistema de computação cognitiva pode ser usado para melhorar a experiência do cliente e, consequentemente, aumentar a satisfação com o serviço. Os benefícios são claros para qualquer empreendedor ou gestor atento que valoriza o feedback da clientela. E o mesmo vale para a situação inversa e desfavorável: diante da insatisfação do consumidor, a tecnologia é a grande aliada no esforço de entender as frustrações do público para agir rapidamente a fim de corrigi-las.

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Imagine entrar em um mercado para fazer suas compras da semana e ser convidado por meio do seu smartphone para participar de uma demonstração culinária nesta mesma loja. Ou então se o estabelecimento percebe que você está com pressa e envia um alerta para o seu celular que avisa qual caixa está com o menor tempo de espera. Estes são apenas alguns dos exemplos de como a computação cognitiva pode reconhecer o contexto para oferecer as melhores opções e experiências de forma personalizada.

As possibilidades são inúmeras. Supercomputadores hoje já podem, por exemplo, serem usados em segurança digital para reconhecer e prevenir ameaças; no esporte, para analisar dados e prever a probabilidade de lesões antes que elas ocorram; no varejo, para entender quais produtos vendem bem para mantê-los em estoque com base em informações demográficas; na educação, para observar fatores que afetam o desempenho estudantil para ajudar alunos. Trata-se de uma gama enorme de novas oportunidades.

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A computação cognitiva vai mudar o mundo dos negócios, e as empresas precisam se adaptar ou correrão o risco de serem deixadas para trás. O aproveitamento das informações que se têm em mãos para planejar suas atividades de forma inteligente já é um grande diferencial de mercado, e a tendência é que sua importância só aumente com o passar dos anos.