Quem joga Pokémon Go desde o lançamento deve se lembrar de como o game travava e quebrava constantemente em seus primeiros dias. Mesmo em países onde o jogo já estava liberado oficialmente, a experiência dos usuários foi profundamente marcada por instabilidades recorrentes.

Nesta sexta-feira, 30, o Google revelou detalhes sobre o que aconteceu. Isso porque a empresa, em uma parceria até então inédita, dividiu com a Niantic Labs, desenvolvedora do jogo, a responsabilidade por manter os servidores de Pokémon Go funcionando com computação em nuvem.

De acordo com o Google, as duas empresas se prepararam para um certo fluxo de jogadores simultâneos e até deixaram servidores extras prontos para um “pior cenário possível”, capazes de aguentar até cinco vezes mais tráfego do que o que era imaginado.

No gráfico revelado nesta sexta pelo Google, a empresa mostrou que o tráfego real de jogadores, assim que o game foi lançado, foi mais de 50 vezes o que se esperava inicialmente. Nem mesmo os servidores extras estavam prontos para tantos acessos simultâneos.

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Confira o gráfico abaixo. A linha laranja representa o volume de acessos esperado, enquanto a linha vermelha representa o “pior cenário possível” e a linha verde é o verdadeiro número de acessos que o game teve no lançamento.

Reprodução

Apessar do sucesso repentino, Pokémon Go tem perdido jogadores progressivamente no mundo todo. Segundo a empresa de estatísticas Apptopia, o game já perdeu mais de 20 milhões de usuários ativos desde o início de agosto. Ainda assim, o número estimado de jogadores ainda interessados gira em torno dos 32 milhões.

Via The Guardian