Um voo teve de ser cancelado e os passageiros retirados do avião na manhã desta quinta-feira, 5, em Kentucky, nos EUA, por conta de um Galaxy Note 7 que pegou fogo. O problema, porém, é que a unidade do smartphone era considerada segura pela Samsung.

Brian Green, dono do aparelho em questão, disse ao site The Verge que havia comprado um Galaxy Note 7 e devolveu o smartphone à Samsung quando a empresa iniciou o recall de unidades defeituosas que poderiam explodir. O usuário buscou sua nova versão, supostamente livre do risco de explosão, em 21 de setembro.

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Desde então, Green diz que usou apenas carregadores sem fio no aparelho. Quando entrou no avião que o levaria de Louisville até Baltimore, desligou o celular e o colocou no bolso como solicitado pelas comissárias. Foi quando, ele diz, o aparelho começou a exalar uma estranha fumaça escura.

Green afirma ter colocado o smartphone no chão e que ele então começou a pegar fogo, queimando até o carpete e parte do piso do avião. A equipe de segurança do aeroporto pediu para que todos os passageiros deixassem a aeronave e cancelou o voo. A aparelho destruído foi entregue aos bombeiros.

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Ainda de acordo com o dono, a bateria do Galaxy Note 7 estava em 80% quando pegou fogo. A Samsung ainda não divulgou qualquer posicionamento sobre o incidente, mas este não é o primeiro smartphone supostamente seguro da empresa a explodir. Segundo a fabricante, porém, mais de 1 milhão de modelos sem risco de explosão já foram distribuídos aos usuários.

Em nota ao Olhar Digital, a Samsung afirma que ainda não pode confirmar se esse incidente envolve o novo Galaxy note 7. “Neste momento, estamos trabalhando em conjunto com as autoridades e a Southwest Airlines para recuperar o produto e confirmar a causa. Uma vez que examinado o aparelho, teremos mais informações para compartilhar”, informa a empresa.