Asilado na embaixada do Equador em Londres desde 2012, Assange teve neste semana a sua internet cortada pelo próprio governo. De acordo com informações da NBC, o Equador estaria “frustrado” com a presença de Assange em sua Embaixada. A medida, que na época funcionou como um recado aos Estados Unidos, acabou se tornando uma responsabilidade mais séria e um tanto inconveniente desde que o ativista teria decidido atuar na suposta ciberguerra entre Estados Unidos e Rússia.

“A opinião geral é de que ele é um participante voluntário do regime russo, mas não alguém ativo nele. Eles perceberam que poderiam usá-lo”, declara uma pessoa familiarizada com o caso.

De acordo com essa fonte, autoridades dos EUA sugeriram que o Equador parasse de oferecer recursos que permitissem à Assange repassar informações às agências de inteligência da Rússia. Logo depois, o governo cortou o acesso do ativista à web, declarando que documentos citados recentemente pelo WikiLeaks afetam a eleição presidenciail dos Estados Unidos e ferem o princípio de não intervenção em assuntos internos de outros Estados.

Mesmo confirmando o corte à conexão, o Equador garantiu que continua “comprometido em fornecer o asilo político” à Assange, que se abriga na embaixada para evitar a extradição para a Suécia, onde é acusado de estupro.

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Via Gizmodo