O CEO de uma empresa chamada Meta anunciou que todos os seus funcionários terão seus computadores substituídos pelos óculos de realidade aumentada desenvolvidos pela companhia.

Em entrevista à revista digital do MIT, Meron Gribetz, que também fundou a Meta, disse que a mudança será completada até março de 2017, quando, em vez de lidar com tela e mouse, os funcionários terão de se acostumar com ícones flutuando no seu campo de visão.

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“Ao longo dos primeiros meses nós veremos uma diminuição de produtividade”, reconhece ele. “Alguns meses depois, quando as pessoas estiverem espacializando seus pensamentos, (…)[elas] se tornarão muito mais produtivas.”

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Gribetz diz se basear em constatações neurológicas para apostar nesse aumento de produtividade. De acordo com ele, estudos indicam que o cérebro humano é mais efetivo quando o corpo está em movimento, e isso não acontece normalmente porque as pessoas trabalham em frente à tela pouco interativa do computador.

Ao distribuir a informação em volta do funcionário, o visor da Meta o forçará a se mexer mais, o que acionará partes do cérebro que costumam se manter adormecidas dentro do escritório. Um bom exemplo é a área de edição de imagem: em vez de desenhar com um mouse, o profissional pode interagir com objetos mais sensoriais: para mudar a cor de um pincel, ele o mergulharia em um pote com tinta virtual, e para alterar o tamanho teria de esticá-lo ou comprimi-lo.

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“Estamos constantemente fazendo pesquisa e descobrindo que nossas interfaces de usuário são mais efetivas”, afirmou o executivo. “Eu acho que essa tecnologia um dia vai substituir nosso computador, telefone, tablet e televisão.”