Criminosos estão usando falsos sites de emprego para atrair vítimas. De acordo com a Kaspersky Lab, diante do aumento da taxa de desemprego no país, os hackers usam nomes de grandes empresas e lojas que costumam contratar funcionários no final do ano, divulgando vagas que não existem e usando um falso formulário de cadastro, que deve ser baixado, para espalhar um trojan capaz de roubar dados bancários.

“Pessoas interessadas em encontrar vagas de emprego on-line devem ficar muito atentas para não cair nessas armadilhas. Os sites criados pelos cibercriminosos são quase idênticos aos verdadeiros, mas foram registrados por criminosos para infectar visitantes e muita gente desempregada pode cair no golpe”, explica Fabio Assolini, analista de segurança da Kaspersky.

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Confira algumas dicas para não se tornar mais uma vítima:

1. Busque vagas de emprego em sites conhecidos

Dê preferência para agências de emprego conhecidas ou busque uma vaga visitando diretamente o site da empresa de interesse. Não confie em vagas divulgadas em redes sociais ou recebidas por e-mail, sem que você as tenha solicitado

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2. Em caso de dúvida, consulte o Registro.br

Se encontrar um site desconhecido ou suspeito, use o serviço de “who is” do Registro.br, que informa quem é o dono do site. O site de uma grande empresa varejista ou de uma agência de empregos estará registrado sob o nome da empresa, e não de uma pessoa física, que registrou o domínio recentemente, usando uma conta de e-mail gratuita. 

3. Não confie em resultados patrocinados que aparecem em sites de busca

Cibercriminosos brasileiros têm constantemente comprado anúncios patrocinados para que seus sites falsos apareçam entre os primeiros resultados no momento da busca. Digite o endereço do site que quer visitar diretamente no navegador, evitando clicar nos links patrocinados.

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4. Não confie em arquivos executáveis baixados de sites

Para enganar as vítimas, os criminosos brasileiros têm usado arquivos de script, com as extensões JS, JSE, VB e VBE, entre outras, e anexos em mensagens de e-mail ou em arquivos compactados. Arquivos com essas extensões são potencialmente maliciosos e podem infectar seu computador se forem abertos.