Grande sucesso no início da década de 2000, as salas de bate-papo estão ressurgindo no Brasil nos últimos meses. Mas, ao contrário do que acontecia há quase 20 anos, agora elas são móveis e nada anônimas. 

Funciona assim: ao encontrar um grupo de seu interesse, o usuário disponibiliza seu número para ser adicionado àquela “sala”. Ao entrar, o novo membro se apresenta e envia selfies para que as outras pessoas o conheçam.

As regras dos grupos são simples: é obrigatório se apresentar, fornecendo dados como nome, idade e cidade onde mora, e é proibido enviar correntes, pedir para ser administrador, enviar mensagens com conteúdo pornográfico, desrespeitar os outros membros e fazer propaganda de outros grupos.

Grupos de bate-papo de WhatsApp

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Há “salas” de paquera, times, religiões e até uma rádio. Por lá, os usuários fazem seus pedidos de músicas e recebem a faixa desejada por mensagem. 

A ideia é de Marcos Pereira, repórter de José Bonifácio, cidade do interior de São Paulo. Depois de selecionar as faixas desejadas no YouTube, Pereira grava as músicas como uma mensagem de áudio comum no WhatsApp, incluindo sua própria vinheta ao início e ao final da reprodução. A rádio funciona em três horários: 9h,15h e 20h, cada um deles com uma hora de duração. 

Dinheiro

Com o sucesso das novas salas de bate-papo, algumas pessoas perceberam um novo nicho, com grandes chances de ganhos financeiros. É o caso de Patrick de Oliveira, aviador e criador do “MeuZapGrupos”, um app para Android que oferece mais de 450 opções para quem estiver em dúvida.

Luxo

O uso de grupos como salas de bate-papo também tem se popularizado entre usuários de classes altas. No Rio de Janeiro, por exemplo, há grupos que reúnem jovens ricos e pessoas “bonitas e interessantes”, segundo os criadores, que distribuem convites para festas exclusivas e entradas VIP. Para participar, só com convite de algum membro.

Via FolhadeSãoPaulo