A LG arrumou problemas jurídicos por causa de seus smartphones. A empresa se tornou alvo de uma ação coletiva nos Estados Unidos devido ao fato de seus celulares tops de linha lançados entre 2015 e 2016 enfrentarem o problema do “bootloop”, um defeito que pode simplesmente inutilizar o aparelho.

O problema é familiar de quem frequenta fóruns de discussões sobre os produtos da marca. O aparelho começa a apresentar travamentos aleatórios, reiniciar sozinho e perder velocidade com pouco tempo de uso. Após um tempo apresentando problemas, o celular simplesmente para de funcionar.

De acordo com a acusação, o defeito é causado por um processador mal soldado à placa-mãe do celular. Isso faz com que o aparelho seja incapaz de aguentar o calor e comece aos poucos a deteriorar a experiência do usuário. A reclamação também cita a incapacidade da LG de reparar os smartphones que ainda estavam sob garantia.

Inicialmente, o processo iria abranger apenas os celulares lançados em 2015, o que incluiria somente os modelos G4 e V10. No entanto, nesta semana foram acrescentados os modelos G5, V20 e o Nexus 5x, desenvolvido em parceria com o Google.

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De fato, a LG já chegou a admitir problemas em seus celulares no ano passado, referindo-se ao G4, alegando exatamente os motivos apontados no processo, de um “contato frouxo entre os componentes”. A empresa começou a oferecer celulares substitutos, mas a acusação era de que os novos aparelhos tinham os mesmos defeitos; além disso, clientes que estavam fora do período de garantia não tiveram seu smartphone trocado.

O processo cita que as queixas combinadas dos participantes na ação coletiva superam os US$ 5 milhões, sem contar os custos do processo. A quantia a ser paga caso haja condenação, no entanto, ainda será definida no julgamento.

A LG ainda não se manifestou sobre o caso, mas o juiz responsável exige uma resposta até o dia 8 de maio.

[Ars Technica]