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“Um andróide não se importa com o que
acontece com outro andróide.
Essa é uma das indicações que procuramos.”
Blade Runner
Philip K. Dick (Escritor, 1928 -1982)

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O teste “Não sou um robô” é uma destas pequenas peças de código que encontramos nos cantos do universo virtual. Faz par com captchas os quais foram criados para conter fraudadores e bots criminosos, mas soa estranho a pergunta, não é mesmo? Está claro que estão desconfiando de nós humanos e decidiram que temos que passar no teste de Turing ao contrário. No metaverso onde habitam máquinas e robôs as regras são outras, começando pela língua que falam entre si, encadeamento de bits, uns e zeros, algo bem distinto de qualquer idioma humano. O Big data é composto por “nossos dados” mas são algoritmos e bots que sabem dissecá-los na busca por algum sentido. Enquanto isso, nosso mundo está ficando bem legal para os seres inteligentes artificiais. Tomemos o código de barras por exemplo, ele não foi concebido para ser visto por nossos olhos mas por um leitor de código de barras, o qual podemos entender como um “sistema de visão robótico”. Radares e cancelas de pedágio reconhecem o carro, depois o humano que está ao volante.

Mas eu não sou um robô, ao menos por definição: robô é uma máquina que se parece com um ser humano e executa vários atos complexos (como andar ou falar) de um ser humano; Também: uma máquina semelhante, mas ficcional, cuja falta de capacidade para as emoções humanas é muitas vezes enfatizada. (fonte: dicionário Merriam-Webster).

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Ray Kurzweil, graduado em Ciências de Computação (MIT) gênio inventor e futurista afirma que a crescente velocidade de processamento e de memória dos computadores irá, em algum momento, superar o cérebro humano. Então a humanidade atingirá um ponto final, a “Singularidade” onde a saída será um híbrido homem-máquina. Isto de hibridação já está em curso, basta pesquisar os objetivos da startup Neuralink de Elon Musk e os avanços da biomecânica. Fica no ar aquela sensação de que a fronteira entre homem e máquina está desaparecendo, que robôs estão ficando mais humanos e humanos mais parecidos com robôs.

 “Não sou um robô” ainda faz sentido?

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