Durante a Computex, feira de tecnologia que acontece em Taiwan, uma empresa chamada BlueSense Diagnosis tem mostrado aos presentes uma máquina que talvez pudesse ser útil no Brasil, já que ela faz o diagnóstico referente ao vírus Zika em questão de minutos.

Tudo o que a máquina, chamada Blubox, precisa é uma gotinha de sangue extraída da ponta do dedo. O material é misturado a nanopartículas magnéticas e colocado dentro do aparelho, que o centrifuga por nove minutos. Depois, o sangue passa por um scanner e o resultado sai — não só para presença de Zika, mas indicando também se a pessoa contraiu dengue.

Jessie Sun, vice-presidente da BlueSense, disse ao Engadget que a companhia está em conversa com a FDA (a “Anvisa” dos Estados Unidos) para liberar testes de Zika aos americanos. É provável que isso aconteça em breve, tendo em vista que o método para descoberta de dengue é praticamente o mesmo e este já está permitido no país.

Além da rapidez, o sistema da BlueSense tem a vantagem de ser muito mais barato que testes privados convencionais. A primeira empresa a conseguir aprovação da FDA cobra US$ 500 por um único diagnóstico, enquanto a máquina da BlueSense faz o mesmo por US$ 20.