A Apple costuma ser bastante muquirana na divulgação de especificações técnicas de seus produtos. Uma das informações que a empresa costuma omitir é a capacidade da bateria e, ao que tudo indica, neste ano existe um bom motivo para isso: a bateria do iPhone 8 é marginalmente menor do que a do iPhone 7.

Segundo a TENAA, a agência reguladora das comunicações na China (similar à Anatel no Brasil) que homologa produtos que serão lançados no país, o iPhone 8 terá uma bateria de 1.821 mAh, enquanto o iPhone 8 Plus terá uma bateria de 2.675 mAh.

Isso significa uma redução de 7,1% em relação à bateria de 1.960 mAh do iPhone 7 e de 8,6% na comparação com o iPhone 7 Plus, com capacidade de 2.900 mAh.

A Apple, no entanto, afirma que isso não deve reduzir o tempo de uso do celular. Pelas métricas da empresa, uma única recarga do iPhone 8 deve proporcionar aproximadamente o mesmo tempo de uso de um iPhone 7, e o mesmo vale para os modelos Plus.

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Mas se a bateria é menor, como o tempo de uso pode ser o mesmo? Por meio da otimização de hardware e software é possível fazer com que o dispositivo consuma menos energia. O processador A11 Bionic usa um processo de 10 nanômetros contra 16 nanômetros do processador A10, do modelo do ano passado, o que permite alcançar melhor desempenho usando menos energia.

É uma situação similar à vista no Galaxy S8 e Galaxy Note 8 em comparação com os celulares do ano passado. Temendo novos desastres como o do Note 7, a Samsung foi mais conservadora em suas baterias e chegou a diminui-las, mas sem causar perda de autonomia, graças à redução de 14 nm para 10 nm do processador.