Já não dá mais para chamar de tendência. A inteligência artificial se tornou realidade e uma grande aposta de muitos setores em 2017. Soluções baseadas na tecnologia surpreendem e facilitam nossa vida. Em crescimento exponencial, a Inteligência Artificial deve movimentar cerca de 130 bilhões de dólares até 2025.

A inteligência artificial está nos chatbots – que explodiram este ano e agora estão por todos os lados; nos assistentes virtuais do seu smartphone, em muitos dos aplicativos do seu celular e até na publicidade que chega até você. 

Também vimos a Inteligência Artificial atacar de artista. Hoje são muitos os exemplos de obras criadas através da tecnologia, como a edição do trailer para o filme Morgan e o álbum póstumo do rapper Sabotage. Em uma demonstração inusitada, através da tecnologia, a gente até conseguiu conversar com obras de arte interativas na Pinacoteca de São Paulo. 

Outro assunto em alta foi a computação cognitiva, uma vertente da Inteligência Artificial. Através de sistemas cognitivos uma máquina é capaz de compreender uma interação em linguagem natural, por exemplo. A computação cognitiva é um passo adiante dos sistemas que também aprendem alguma coisa; como um sistema de recomendação de compras ou o reconhecimento de voz no seu smartphone. Enquanto esses sistemas são especializados para um único fim, ou seja, são limitados, quando o assunto é computação cognitiva, significa dizer que os computadores conseguem aprender e criar relações entre diferentes fatores de modo autônomo – criando respostas inéditas e surpreendentes.

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Mais uma aposta interessante na Inteligência Artificial foi a dos Recursos Humanos. Usando uma solução inteligente, diversas empresas passaram a usar uma plataforma digital que se responsabiliza completamente pelo primeiro estágio do processo de seleção de profissionais.Por outro lado, a Inteligência Artificial virou até arma de cybercriminosos. Através dela, hackers já conseguem decidir o que atacar, quem atacar, como atacar e até quando atacar. Através do monitoramento automático do comportamento do usuário em redes sociais, trocas de mensagens de texto, e-mails e até a própria navegação pela internet, esses criminosos conseguem criar ataques de phishing personalizados de forma automatizada.