O Instagram revelou que não pretende trazer o feed cronológico de volta aos seus aplicativos para Android e iPhone. Segundo a rede social, a mudança para o uso de algoritmo aumentou o número de publicações vistas pelos usuários, que chega a 90% do que é compartilhado pelos amigos. Apesar de rejeitar a mudança, a empresa compartilhou algumas informações de como seus códigos funcionam.

De acordo com a publicação do 9to5Mac, o Instagram leva em conta três principais fatores para mostrar uma publicação a um usuário. Todos eles, segundo a rede social, são baseados no comportamento anterior da pessoa. O primeiro deles é o interesse, que mostra primeiro o que tende a interessar ao usuário com base na sua reação a conteúdos similares no passado e analise de máquina.

Já a segundo fator é a Data de compartilhamento, que dá prioridade às publicações mais recentes ao invés de fotos e vídeos compartilhados há mais de uma semana, por exemplo. Já o terceiro critério é o relacionamento com o autor da publicação. Ou seja, pessoas com que o usuário interage mais, através de curtidas, comentários e marcações, são mostradas no topo do feed de notícias.

O Instagram revelou ainda que leva em consideração alguns fatores menores, como a frequência que a pessoa abre o aplicativo da rede social, o número de pessoas que ela segue e o tempo normalmente gasto em cada sessão. A empresa, contudo, afirmou estar ouvindo as sugestões das pessoas que não gostam do atual modelo.

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Além de explicar os critérios, o Instagram também esclareceu alguns “mitos” sobre o feed. Segundo a empresa, não há favorecimentos de pessoas que usam as histórias, ao vivo ou outra função, bem como não dá prioridade a páginas pessoais ou profissionais. Além disso, não há punição a pessoas que publicam muito frequentemente ou com qualquer outro comportamento, porém a empresa separa publicações muito recentes de um mesmo indivíduo.

Lançado em 2016, o feed por algoritmo do Instagram dividiu a opinião de alguns usuários, que viram suas interações caírem. Além disso, a funcionalidade gerou protestos por sua “falta de transparência” sobre os critérios utilizados pelos algoritmos. Resta saber se os usuários agora estarão satisfeitos com os esclarecimentos.