A Amazon atingiu o valor de mercado de US$ 1 trilhão (R$ 4,16 trilhões) nesta terça-feira, 4. A gigante do comercio eletrônico é a segunda empresa americana a bater a marca, alcançando o feito apenas semanas após a Apple. A companhia tem ações negociadas a US$ 2.050 (cerca de R$ 8.540), com uma valorização de cerca de 2%.

Fundada em 1994 por Jeff Bezos em Seattle, nos Estados Unidos, a Amazon precisou de menos de 25 anos para se tornar uma empresa trilionária. A companhia iniciou as suas atividades com a venda de livros e CDs online, mas logo se tornou uma gigante do comércio eletrônico, oferecendo desde produtos alimentícios a uma linha própria de hardware. A Amazon entrou na bolsa de valores em 1997 com uma ação negociada a US$ 18 (R$ 75), bem distantes dos US$ 2.050 alcançados neste terça-feira.

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Entre as razões para a grande valorização está o entusiasmo dos investidores com os números da empresa. No último ano, a Amazon gerou uma receita de US$ 178 bilhões, puxada por publicidade online e pelo serviço de nuvem Amazon Web Services, que atende empresas como a Airbnb, Netflix e Unilever. De acordo com a publicação do The Guardian, a companhia é a favorita a fechar um contrato de US$ 10 bilhões com o Departamento de Defesa dos Estados Unidos, o que deve impulsionar ainda mais os lucros.

ReproduçãoAlém da própria Amazon, a fortuna de Jeff Bezos também teve um crescimento estrondoso nos últimos anos. Em 2018, o fundador da gigante se tornou o homem mais rico da história moderna com uma fortuna avaliada em US$ 150 bilhões de dólares. O perfil visionário e empreendedor são uma das principais características mais marcantes do empresário, reveladas nas cartas enviadas anualmente aos acionistas da empresa.

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Além da Amazon, a Apple também foi outra gigante da tecnologia a alcançar o valor de mercado de US$ 1 trilhão de dólares. A empresa liderada por Tim Cook atingiu a marca no dia 2 de agosto, após quase fechar as portas por volta de 1997. Antes delas, a estatal PetroChina também alcançou a marca no primeiro dia de negociação das suas ações na bolsa em 2007, mas já se desvalorizou 80% desde então.