Os aparelhos Xiaomi Mi 6X e Redmi Note 6 Pro, além do smartwatch Huami Amazfit, estão aparecendo no sistema da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).

O site Novos Pinguins descobriu que os aparelhos Mi 6X e o relógio Amazfit são encontrados na busca caso se digite “Xiaomi”. E se for digitado “Redmi”, o Redmi Note 6 Pro também é mostrado.

Os documentos da homologação ainda não estão disponíveis. Por esse motivo, não há como saber quem solicitou esse registro. No entanto, há indícios de que tenha sido solicitado pela empresa DL Eletrônicos, que também pediu a homologação do aparelho Pocophone F1.

Mesmo estando listados no site da Anatel, isso não quer dizer que eles serão, de fato, lançados por aqui. Esse registro pode ter sido solicitado apenas para que os aparelhos fossem usados internamente pela DL.

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O que sabemos é que a empresa DL informou que vai se manifestar oficialmente hoje (18), com as explicações sobre o real motivo para que esse registro fosse solicitado. Vamos aguardar.

Fonte: Novos Pinguíns 

Pocophone F1 homologado na Anatel

Na semana passada, um celular da Xiaomi, mais especificamente o modelo Pocophone F1, passou pelo processo de homologação da Anatel, o que, em teoria, significa que ele pode ser vendido no Brasil de forma oficial.

A prática, no entanto, é um pouco diferente da teoria. Como percebeu o site Pinguins Móveis, a solicitação de homologação não foi feita pela Xiaomi, e sim por uma empresa chamada DL Eletrônicos, que vende todo tipo de aparelhos, como computadores, celulares, tablets, fones com uma marca própria. É pouco provável que a certificação tenha a ver com uma parceria de distribuição oficial no Brasil.

A notícia é interessante porque a Xiaomi não tem (mais) representação oficial no Brasil. A empresa até tentou entrar no mercado brasileiro, mas lançou apenas dois celulares básicos da linha Redmi 2, e seu alcance foi severamente limitado pela estratégia de focar no comércio eletrônico e não investir em publicidade, o que fez com que muitos sequer soubessem que a empresa tinha lançado algo no Brasil.

O Pocophone F1 foi o primeiro de uma submarca da Xiaomi, e junta especificações acima da média por um preço consideravelmente abaixo dos principais rivais. Pelo equivalente a 300 dólares, o celular oferece a seguinte ficha técnica:

  • Tela IPS LCD de 6,18 polegadas, Full-HD+ (2246 × 1080);

  • Processador Snapdragon 845 de 2,8 GHz;

  • 6 ou 8 GB de memória RAM;

  • 64, 128 ou 256 GB de armazenamento, expansível até 256 GB com microSD;

  • Bateria de 4.000 mAh;

  • Câmera traseira dupla (12 MP, f/1.9 + 5 MP, f/2.0);

  • Câmera frontal (20 MP, f/2.0)

  • Android 9 Pie (MIUI 10)

Xiaomi Mi 6X

Reprodução

O Xiaomi Mi 6X foi anunciado em abril de 2018. Trata-se de um celular intermediário com ‘tela infinita’ e câmera equipada com inteligência artificial para melhorar as fotografias capturadas pelo celular.

Por dentro, o Mi 6X tem especificações respeitáveis. Ele usa processador Qualcomm Snapdragon 660 e pode ter 4 GB ou 6 GB de RAM, com opções de 64 GB ou 128 GB de armazenamento interno e bateria de 3.010 mAh.

O celular pode ser desbloqueado tanto através do leitor de digitais posicionado na traseira, quanto por reconhecimento facial a partir da câmera frontal. A tela tem 5,99 polegadas com resolução Full HD+.

A Xiaomi promete fotografias de qualidade com o Mi 6X. Na traseira, a fabricante chinesa incluiu um sistema que combina um sensor de 12 megapxiels com um de 20 megapixels e é capaz de capturar boas imagens mesmo em condições de iluminação desfavoráveis. A câmera frontal para selfies também tem 20 megapixels.

Por fim, o Mi 6X roda a MIUI 9.5, a versão modificada do Android 8.1 Oreo preparada pela Xiaomi, e tem suporte a recarga rápida. O smartphone é vendido na China nas cores rosa, vermelho, dourado, azul e preto, custando a partir de US$ 250 (cerca de R$ 870).

Redmi Note 6 Pro

Reprodução

O Xiaomi Redmi Note 6 Pro foi anunciado em setembro de 2018. O aparelho chamou a atenção na época por ter hardware de respeito, tela de 6,26 polegadas e um total de quatro câmeras.

O display tem resolução Full HD+ e proporção 19:9, ocupando quase toda a parte frontal. Um entalhe é encontrado na parte superior para abrigar as duas câmeras frontais (20 MP e 2 MP). Na traseira, a fabricante chinesa colocou mais duas câmeras, com 12 MP e 5 MP.

Em relação ao hardware, ele usa processador Snapdragon 636 com 4 GB de RAM e 64 GB de armazenamento interno, expansível via cartão micro SD. A bateria tem 4.000 mAh e o aparelho usa o Android 8.1 Oreo com a interface MIUI da Xiaomi.

O Redmi Note 6 Pro também tem recursos de inteligência artificial, incluindo modo retrato que desfoca o fundo de fotos e um sistema de reconhecimento facial. A Xiaomi também vai lançar uma versão com 6 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno no futuro.

Na Ásia, onde foi lançado originalmente, ele custa o equivalente a US$ 215.