Samsung e Motorola, líderes no mercado brasileiro, terão que disputá-lo com outra concorrente e das mais poderosas. Isso porque tudo indica que a Huawei – finalmente – voltará ao Brasil. Nos últimos tempos, a chinesa vem se preparando para o regresso — com pesquisas para entender os hábitos do consumidor brasileiro e o tipo de tecnologia que este público está mais aberto a receber, entre outras questões.  

Na sua primeira passagem por aqui, em 2015, a Huawei fez a primeira tentativa de vender seus celulares, mas sem sucesso. Em junho de 2018, uma parceria da empresa com a Positivo para venda dos celulares foi divulgada — e desfeita em dezembro do mesmo ano. 

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Apesar de duas tentativas mal sucedidas, a Huawei – que hoje é a segunda maior fabricante de smartphones do mundo – quer voltar ao Brasil, ainda que não tenha uma data exata para esse terceiro regresso. “Atualmente, a marca é mais conhecida pelo público brasileiro e, de acordo com as pesquisas, sabemos que o brasileiro ama tecnologia e entende que os últimos lançamentos são o que há de melhor.

Por isso, devemos levar os tops do nosso portfólio”, explicou a head de relações públicas da Huawei Mobile, Gleice Rodrigues, para o Mobile Time durante o Mobile World Congress 2019, que acontece nessa semana em Barcelona.

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Mais cedo, o chairman rotativo da companhia, Guo Pin, falou a respeito do avanço da empresa chinesa para o 5G e, principalmente, de segurança. Ele afirmou categoricamente que a Huawei não tem e nunca terá backdoor — recurso utilizado por diversos malwares para garantir acesso remoto ao sistema ou a uma rede infectada — e que preza pela privacidade de seus usuários.

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Ainda em Barcelona, a companhia também apresentou seus laptops com NFC (comunicação por campo de proximidade) — a novidade é a uma tecnologia usada para pagamentos móveis e para a transferência de documentos do celular para o notebooks e vice-versa.

Além disso, a Huawei ainda chamou a atenção com o  lançamento do Mate X, o celular dobrável da marca, que para muitos é mais bonito do que o Galaxy Fold — mas terá um preço ainda mais salgado.