Após o ataque terrorista na Nova Zelândia ser transmitido ao vivo pelo Facebook na última sexta feira, a rede social baniu mais de 1,5 milhão de reproduções do vídeo no mundo nas primeiras 24 horas depois do ocorrido. A live, que durou 17 minutos, transmitia imagens diretas de uma câmera presa ao corpo do assassino durante o ataque. Apesar do Facebook ter alegado tirar o conteúdo do ar o mais rápido possível, o vídeo se espalhou por outras plataformas.
 
“Nas primeiras 24 horas, removemos 1,5 milhão de vídeos do ataque globalmente, dos quais, mais de 1,2 milhão foram bloqueados no upload”, informou a conta do Facebook no Twitter no final de sábado.  A empresa também afirmou que está removendo todas as versões editadas do vídeo em respeito às pessoas afetadas pelo tiroteio da mesquita.
 
O time do Google também se manifestou sobre o compartilhamento do vídeo: “Conteúdo chocante, violento e gráfico não tem lugar em nossas plataformas. Empregamos nossa tecnologia e nossos recursos humanos para revisar e remover rapidamente todo e qualquer conteúdo violento do YouTube”.
 
As imagens começaram a viralizar pelas redes sociais e outros cantos da Internet, inclusive no Instagram, Twitter e no YouTube. A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, apontou que quer discutir a transmissão ao vivo com o Facebook. O principal medo das autoridades é que com a repercussão, esse tipo de vídeo sirva de inspiração para outros ataques. O número de mortos nos disparos na mesquita da Nova Zelândia subiu para 50 no domingo.
 
Fonte: Reuters