Qualquer esperança que os proprietários de Chromebooks pudessem ter sobre a possibilidade de realizar um dual boot com o Chrome OS e o Windows foi derrubada. A iniciativa por trás desse recurso, apelidada de ” Alt OS ” no Chromium Gerrit, foi suspensa de acordo com um commit – que é uma atualização de registros de um determinado projeto.

commit abaixo, submetido ontem (14), no Reddit, desaprova o código do Alt OS.

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Como o Alt OS — ou “Project Campfire”, como era conhecido internamente no Google — nunca foi público, já era esperado que ele seria derrubado sem a menor cerimônia. Sobre os Chromebooks, seu editor, Kevin Tofel, diz que não houve nenhum progresso real desde dezembro — os únicos desenvolvimentos notáveis foram alguns elementos da interface do usuário para o menu de troca de sistema operacional.

 

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O maior problema do projeto foi tamanho: ele era grande demais. Apenas uma pequena parte mais poderosa, dos Chromebooks, como o Pixelbook ou o Pixel Slate, seria capaz de lidar com os requisitos de espaço e processamento para uma versão completa do Windows. Até certo ponto, os consumidores teriam mais benefícios se comprassem uma máquina com Windows dedicado — em vez de um “Frankenstein” que poderia não executar as tarefas com qualidade em nenhum SO.

Por outro lado, o Google destacou seguidamente a Crostini — iniciativa para trazer aplicativos Linux oficialmente para o Chrome OS — durante o I/O 2019, sua conferência anual de desenvolvedores. Como o Chrome OS já é baseado no Linux, esse não seria exatamente o salto entre plataformas que os observadores da Alt OS esperavam. No entanto, a Crostini e outros aplicativos para Android podem ser o caminho para reforçar a utilidade geral dos Chromebooks.