O Samsung NC10 é um notebook de 2008, que pode ser encontrado por US$ 40 dólares (pouco mais de R$ 160) em lojas de equipamentos usados. No entanto, uma unidade deste modelo está sendo vendida por US$ 1 milhão. Isso porque,  a pedido de um empresa de segurança cibernética, a DeepInstinct, um artista chamado Guo O Dong colocou na máquina seis dos mais perigosos malwares da história, transformando-a em uma espécie de obra de arte. 

O dispositivo está em exibição no Museu de Nova Iorque e recebe o nome de “Persistência do Caos”. Ele está sendo leiloado com um preço inicial de US$1 milhão e, até o fechamento desta notícia, os lances por ele já atingiam US$ 1.2 milhão. 

O notebook está equipado com seis décadas de vírus que causaram o caos no mundo cibernético. Entre os códigos maliciosos instalados nele, estão “lendas” como o ILOVEYOU, MyDoom, SoBig, WannaCry, DarkTequila e BlackEnergy. Os quatro primeiros são pedaços de malware que se tornaram infames na época por danificar e seqüestrar milhares de PCs. Os dois últimos são menos conhecidos, mas são igualmente prejudiciais. O DarkTequila circulou muito na América Latina e roubou credenciais bancárias. Já o BlackEnergy causou um blecaute caro na Ucrânia em 2015.

Se você estiver preocupado com as consequências de ter essa “peça de arte”, fique tranquilo: o equipamento em questão está devidamente lacrado e não possui acesso a qualquer tipo de rede. Além disso, como toque especial, a tela do modelo traz a imagem que o Wannacry mostrou quando sequestrava arquivos do PC de uma vítima.

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Via: Gizmodo