Até 2021, os destroieres da Marinha dos EUA estarão armados com lasers. Além de todo o armamento convencional, os navios usarão raios laser capazes de detectar e incinerar os aviões inimigos em baixa altitude e os pequenos barcos – enquanto disparam à velocidade da luz.

A Lockheed Martin e a Marinha estão trabalhando em testes de ataque contra alvos simulados para preparar esses lasers de alta energia para a guerra. A arma, chamada de HELIOS, foi projetada para vigiar, rastrear e destruir alvos a partir de um sistema de navio integrado que consiste em radar avançado, tecnologia de controle de incêndio e sensores de alvo.

Quanto mais distante estiver o ataque detectado, mais tempo os comandantes terão para tomar decisões de combate, considerando o tempo de disparo e de uma possível resposta. Portanto, ter um sistema que sintetiza essa função altera o nível da guerra marítima.

Ligar o HELIOS com o radar Aegis, usado para a defesa antimísseis pelas forças armadas dos EUA, permite que um sistema combinado recolha dados de vigilância do radar enquanto se prepara para destruir os alvos.

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Desafios da nova tecnologia

Os desenvolvedores agora estão trabalhando nos desafios técnicos, como o fato dos lasers precisarem operar em uma plataforma móvel, o que torna difícil encontrar uma maneira de acomodar grande quantidade de energia.

O Gerente de Programa da Marinha, o Capitão Kevin Smith, abordou tal questão recentemente, explicando que um “surto de energia” é necessário para operar o laser no navio. A dissipação de calor é outro problema que os engenheiros estão enfrentando para armar navios com lasers. Estruturas mecânicas podem ajudar a afastar o calor de uma antena e de outros equipamentos essenciais, como receptores digitais.

Ainda que as armas lasers não sejam fortes o suficiente para, por exemplo, derrubar um ICBM (míssil balístico intercontinental) em pleno voo, elas já podem ajudar na identificação. A intenção com HELIOS é avançar a tecnologia laser e trazer níveis mais altos de intensidade de energia, maior capacidade de detecção e maior alcance, já que armas lasers a bordo de navios não são raras.

Fonte: Fox News