O Google lançou nesta última terça-feira (30/07), a versão mais recente do Chrome para Mac, Windows e Linux. Com o Chrome 76, o navegador fica pronto para o fim do Adobe Flash no ano que vem, ao ter o plug-in bloqueado por padrão e ganha melhorias no seu modo de navegação anônimo.

Além disso, o modo de navegação anônimo ficou mais difícil de ser detectado, fazendo até mesmo com que sites que usem sistemas de assinatura para proteger seu conteúdo não consigam identificá-lo. A nova versão do navegador para desktops já está disponível; enquanto a atualização final para Android e Chrome OS deve sair nas próximas semanas.

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Fim do flash

Apesar do bloqueio do flash vir ativado por padrão nesta versão, os usuários que ainda precisam do Flash tem a opção de ativá-lo e acessá-lo pelo menu [chrome: // settings / content / flash] para redefinir para a opção atual “Perguntar primeiro” – em que é necessária permissão explícita para cada site após cada reinicialização do navegador. 

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Melhorias do modo de navegação anônima

Quanto à navegação privada, o Chrome 76 corrige a forma de implementação do API FileSystem, para que scripts não possam mais aproveitá-lo para saber se navegador está sendo utilizado de forma anônima. Muitos sites que dependem de assinaturas e impedem a visualização de artigos acabam perdendo uma forma de proteger os seus conteúdos, já que com essa mudança, a detecção do modo anônimo é gravemente comprometida.

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Demais novidades

O Chrome 76 também adiciona um atalho para instalar aplicativos progressivos para a Web (PWAs) na sua barra de endereços. Há uma pequena animação no carregamento inicial, e um painel “Instalar aplicativo?”, que inclui detalhes do app. Os PWAs também farão a verificação por atualizações com mais frequência a partir do Chrome 76, com o navegador procurando atualizações diariamente, em vez de a cada três dias como era feito nas versões anteriores.

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Com a atualização do navegador, sites também podem habilitar automaticamente modos escuros para respeitar a preferência de cores dos usuários. O Chrome 76 também tem suporte para a propriedade de filtro CSS, que cria um “plano de fundo fosco” parar tornar os elementos da interface parcialmente translúcidos. Este técnica já é popular em alguns aplicativos, que pintam todo o conteúdo por trás do elemento em destaque.

Outra novidade é o comportamento Paint Holding, no qual o “navegador aguarda brevemente antes de começar a carregar os elementos de uma página. Antes, o Chrome mostrava uma tela em branco antes de abrir um site para fornecer uma “garantia de que a página estava sendo carregada”. Entretanto, isso acabava sendo uma distração na prática e não fazia sentido quando sites eram carregados rapidamente.

Medidas de segurança

Uma maneira de combater pop-ups e outros abusos da Web é garantir que os usuários realmente interajam com uma página antes de exibir esses elementos. O Chrome 76 não vai mais considerar a tecla Esc como uma ativação/interação do usuário nas páginas. Por exemplo, clicar em um link ou digitar algum texto sim, mas deslizar os dedos em uma tela ou passar o cursor do mouse não implica em interação.

No Chrome 76 para desktop, o Site Isolation é aplicado a todos os usuários. O objetivo é reduzir a vulnerabilidade da CPU do Spectre, que renderiza o conteúdo de cada página da web aberta em um processos separados. O Chrome 67, no ano passado deu a capacidade de desativar a medida de segurança devido a problemas de compatibilidade em determinados domínios. Essa opção foi removida na versão 76 depois que o Google “resolveu os problemas reportados”.

Fonte: 9to5Google