Confira nossa lista com as 13 melhores adaptações para o cinema da obra de Stephen King, autor sempre adaptado e já com várias adaptações novas anunciadas para os próximos anos. Desta vez, nos permitimos repetir diretor. 

Como sempre, discordar é fundamental, mas sempre respeitosamente.

 

13. À Procura de um Milagre (Frank Darabont, 1999)

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Um Darabont de respeito, melodramático na essência e com uma interpretação poderosa de Tom Hanks.

12. O Apanhador de Sonhos (Lawrence Kasdan, 2003)

Muito malhado na época, hoje é absolvido pelo viés satírico e cínico empregado pelo bom Kasdan.

11. Eclipse Total (Taylor Hackford, 1995)

A direção sempre segura de Hackford faz a diferença, e Kathy Bates está bem novamente em adaptação de King.

10. A Metade Negra / Creepshow: Arrepio do Medo (George A. Romero, 1993 / 1982)

Tomo a liberdade de promover este empate, porque Creepshow tem roteiro de Stephen King baseado em quadrinhos dos anos 1950. Nenhum dos dois está entre os melhores longas de Romero. Mas um Romero menor é ainda forte o suficiente para estar nesta lista.

09. Louca Obsessão (Rob Reiner, 1990)

Quando uma marretada no pé provoca gritos de agonia na plateia. Kathy Bates arrasa como a maníaca obsessiva que captura o escritor vivido por James Cann.

08. Jogo Perigoso (Mike Flanagan, 2017)

Adaptação pouco falada, mas bem eficiente, por um roteirista e diretor dos mais competentes do cinema contemporâneo.

07. Conta Comigo (Rob Reiner, 1986)

Reiner distante do clima de horror de seu Louca Obsessão, num longa adolescente que inspirou a série Stranger Things.

06. Um Sonho de Liberdade (Frank Darabont, 1994)

Aqui, o roteirista Darabont, especialista em horror, já mostrava, em seu primeiro longa como diretor, o pendor para um melodrama justo e eficiente. Arrasou, verdadeiramente.

05. Christine, o Carro Assassino (John Carpenter, 1983)

Não é dos melhores de John Carpenter, mas é um filme que mostra a habilidade do diretor. Como diziam os críticos autoristas dos Cahiers du Cinéma nos anos 1950, é nos filmes menores que o autor se revela. Ainda funciona mais ou menos assim. 

04. O Nevoeiro (Frank Darabont, 2007)

Darabont está aqui em seus domínios, e faz seu melhor filme como diretor. É outro que na época de seu lançamento foi amplamente incompreendido.

03. Na Hora da Zona Morta (David Cronenberg, 1983)

Christopher Walken arrasa como o homem com o poder da antevisão. A sequência final é de antologia. Filme menos celebrado de Cronenberg, o que é injusto.

02. O Iluminado (Stanley Kubrick, 1980)

Uma das obras-primas de Kubrick com um Jack Nicholson assustador e um movimento de câmera impressionante na aproximação de uma fotografia. Clássico da tensão e da loucura.

01. Carrie – A Estranha (Brian De Palma, 1976)

Só Brian De Palma, em um de seus melhores momentos, poderia ultrapassar a genialidade de Kubrick. Mas tudo deu certo nesta adaptação genial: do split screen (a tela dividida) à câmera lenta, do brilho dos atores coadjuvantes (incluindo John Travolta e Piper Laurie) à fragilidade de Sissy Spacek no papel título. Cinema maneirista da melhor estirpe.