Quando apresentou a família iPhone 11, no início do mês, a Apple afirmou que eles eram feitos com “o vidro mais resistente já feito”, tanto na frente quanto atrás. E com a chegada dos aparelhos às lojas, na última sexta-feira (20), surgem os primeiros vídeos colocando esta afirmação à prova.

Na CNN a repórter Lexy Savvides usou uma máquina ajustável para fazer vários testes de queda tanto do iPhone 11 quanto do iPhone 11 Pro, de alturas que variam de 1 metro a 3,3 metros de altura. Ambos os aparelhos foram derrubados duas vezes, de frente e de costas, e analisados após cada queda.

O primeiro dano só apareceu numa queda de frente do iPhone 11 Pro de uma altura de 1,8 metro, quando duas pequenas marcas aparecem na tela, que entretanto permaneceu totalmente funcional. Já o iPhone 11 sofreu o primeiro dano numa queda de costas a 2,57 metros, a altura máxima da máquina, quando uma marca surgiu na borda de uma das lentes da câmera, que de outra forma também continuou funcionando.

publicidade

Não satisfeita, Savvides e sua equipe decidiram soltar os iPhones de 3,3 metros, basicamente o “teto” da sala onde foi feito o teste. Foi só aí que a primeira “vítima” surgiu: a câmera traseira do iPhone 11 deixou de funcionar. Ainda assim, o vidro de nenhum dos iPhones rachou, não importa a altura do tombo.

iPhone 11 vs Note 10+

Já a equipe do site PhoneBuff obteve resultados bem diferentes comparando um iPhone 11 Pro Max com um Galaxy Note 10+. Também usando uma máquina, para ter controle sobre como os aparelhos são derrubados, já no primeiro teste de queda de costas a 1 metro de altura ambos os aparelhos tiveram o vidro traseiro trincado. Entretanto, o iPhone 11 Pro Max mostrou danos mais severos que o Note 10+.

Num teste de queda de frente, à mesma altura, ambas as telas racharam, mas os danos no Note 10+ foram, novamente, menos severos. Ainda assim, ambos os aparelhos continuaram funcionando normalmente. Foi apenas no 9º tombo de uma altura maior (cerca de 1,5 metros) que o iPhone sofreu o primeiro dano “funcional”, quando a câmera traseira deixou de funcionar. O 10º tombo foi a gota d’água para o aparelho da Apple, quando a tela começou a registrar toques fantasmas.

A diferença nos resultados pode ser explicada por fatores como diferenças no “piso” contra o qual os aparelhos caíram (o teste do PhoneBuff foi feito contra concreto cru), na forma como as máquinas soltaram os aparelhos ou mesmo na construção dos aparelhos em si: como o iPhone 11 Pro Max é maior que o iPhone 11 e 11 Pro, isso pode afetar a resistência do vidro, que no Max tem uma área maior.

Afirmações sobre durabilidade são sempre difíceis de comprovar, já que dependem de inúmeros fatores que nem sempre podem ser replicados sem conhecimento dos protocolos de teste do fabricante. De qualquer forma, ambos os vídeos mostram que os novos iPhone são “duros na queda”: Mesmo que o vidro quebre, são grandes as chances de que pelo menos o aparelho continue funcionando. Na dúvida? Use uma capa.

Fonte: AndroidCentral