A Tesla dedicou parte de seu esforço em 2019 para as baterias de seus veículos, e finalizou o ano com a patente de uma química capaz de fabricar produtos melhores, mais baratos e duradouros. A novidade é uma célula de bateria de íon de lítio com um cátodo NMC de “cristal único” da nova geração e um eletrólito avançado. 

No início deste ano, o parceiro de pesquisa de baterias de empresa, Jeff Dahn, e sua equipe na Universidade de Dalhousie, apresentaram bons resultados de testes em uma nova célula de bateria que poderia durar mais de 1,6 milhão de quilômetros em um veículo elétrico. Desde então, a companhia de Elon Musk registra patentes nos EUA e em outros países sobre a nova química utilizada.

A montadora, por meio de sua subsidiária ‘Tesla Motors Canada’, registrou uma nova patente internacional chamada ‘Dioxazolonas e sulfitos de nitrila como aditivos de eletrólitos para baterias de íon de lítio’. Apesar do nome complexo, a química permite diferentes aplicações de energia no armazenamento de veículos. 

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“Esta divulgação inclui sistemas de eletrólitos aditivos que aprimoram o desempenho e a vida útil das baterias de íons de lítio, enquanto reduzem os custos de outros sistemas que dependem de mais ou de outros aditivos”, escreveu a Tesla no pedido da patente. 

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Além disso, a montadora revela alguns outros aspectos técnicos no comunicado, mas, em resumo, informa que as novas misturas de dois aditivos em um solvente eletrolítico podem ser usadas com compostos de lítio-níquel-manganês-cobalto, também conhecidos como química de baterias NMC. Isso é algo geralmente usado em veículos elétricos por muitas montadoras, mas não pela Tesla, até então.

A patente registrada pelo grupo de pesquisa responsável menciona que a tecnologia seria útil tanto para carros elétricos quanto para o armazenamento em rede. O CEO da Tesla, Elon Musk, afirmou que uma nova bateria chegará no próximo ano, e durará um milhão de milhas (aproximadamente um milhão e 609 mil quilômetros).