A Boeing pode ser forçada a reduzir a produção dos 787 Dreamliners para apenas dez aeronaves por mês, devido a uma perda grande de encomendas da China, sua principal consumidora. De acordo com pronunciamento do CEO da Air Lease Corp., John Plueger, feito nesta quinta-feira (09), a empresa tinha expectativas melhores do que a realidade.

A companhia, que foi prejudicada pelos desastres envolvendo seus aviões 737 Max, disse no ano passado que esperava reduzir a produção de seus 787 Dreamliners, no final de 2020, para apenas 12 aeronaves por mês. Nos tempos atuais, são produzidas 14 mensalmente, mas devida a pouca demanda, a taxa será insustentável e rebaixada para dez, disse Plueger em uma conferência do Bank of America.

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O CEO disse que o impulso da Boeing para desenvolver um novo avião de tamanho médio (NMA) “diminuiu significativamente”, devido à prolongada “crise do 737 Max”.

O Boeing NMA é um concorrente direto do Airbus A321XLR, jato de corpo estreito e com maior alcance.

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“Até que o 737 Max esteja consertado e pronto, esqueçam outras produções”, disse Plueger.

 

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Via: Reuters