O grafeno foi descoberto há 15 anos e os cientistas dizem que ele tem potencial para revolucionar a tecnologia. A empresa americana Real Graphene decidiu colocar o elemento em uso: desenvolveu uma forma de adicioná-lo às tradicionais baterias de íons de lítio usadas nos smartphones.

Com o componente, elas carregam mais rápido, duram mais e produzem menos calor – o que as torna mais seguras. Agora, a companhia busca um grande fabricante que tenha interesse em produzir o acessório em grande escala.

As baterias com grafeno têm vida útil de cerca de 1.500 ciclos enquanto os modelos atuais de íons de lítio só aguentam 300 a 500 ciclos. Além disso, elas carregam mais rápido: em 20 minutos tem-se a carga completa em uma bateria de 3 mil mAh com um carregador de 60W.

A tecnologia tem um custo: a Real Graphene estima um custo 30% maior que as comuns. Segundo a empresa, elas devem chegar aos dispositivos de grandes marcas em um ano – inicialmente, apenas nos modelos topo de linha. Com o tempo, as baterias com grafeno devem se popularizar.