Um dos recursos mais conhecidos dos carros da Tesla é o Autopilot, que pode controlar frenagem, aceleração e distância entre o carro e os veículos à frente. Embora não seja um piloto 100% automático (como sugere o nome), é um sistema que reduz o esforço mental do motorista e que pode salvar vidas.

Mas quais são os limites deste recurso? Foi o que o youtuber Ryan Trahan, de 21 anos, e um grupo de amigos decidiu descobrir fazendo uma viagem de Austin, no Texas, a Chicago, em Illinois, usando apenas o Autopilot. Uma jornada de quase 2.000 quilômetros, que ocorreu sem problemas e foi documentada em um vídeo no YouTube.

Fora a necessidade de tocar o volante a cada 10 segundos, recurso usado pelo carro para se certificar de que o motorista não está dormindo, Ryan praticamente não teve de interagir com o veículo. Ao planejar a rota, o computador de bordo do carro considerou até os pontos onde seria necessário parar para recarregar as baterias, o que segundo o jovem acontecia mais ou menos a cada 320 km.

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Segundo Ryan, uma viagem em um carro convencional levaria 17 horas e custaria US$ 220 em combustível. Com o Tesla, foram necessárias quase 36 horas, das quais 7 horas e meia foram dedicadas à recarga. Entretanto, as recargas foram gratuitas, graças a uma oferta da Tesla que oferece 1 ano de uso grátis de seus SuperChargers após a compra de um de seus carros.

“O autopilot faz com que você se sinta como um passageiro. Normalmente, em viagens na estrada seus olhos estão colados na pista, e isso é fisica e mentalmente cansativo. Aqui, estou olhando para as árvores e apreciando o passeio”, disse ele.

Mas nem tudo foram flores. O YouTuber afirma que a localização dos SuperChargers, geralmente de 8 a 16 km longe das rodovias, é “frustrante”, porque adicionou um tempo considerável à viagem. Apesar do sucesso do experimento, é uma jornada que ele não pretende repetir.

Fonte: Daily Mail