Os serviços de compartilhamento de veículos totalmente elétricos estão sendo descartados por não serem economicamente viáveis, segundo seus operadores.

Em Londres, a empresa francesa Bluecity disse que sua plataforma de compartilhamento de veículos elétricos, ao custo de cinco libras por meia hora, será fechada oficialmente na cidade no dia 10 de fevereiro. A Bluecity conseguiu garantir acordos com apenas três conselhos de Londres.

Um segundo clube de compartilhamento de carros, o DriveNow, de propriedade alemã, também sairá de Londres no final do próximo mês. A empresa operava 130 carros elétricos BMW i3 em uma frota total de mais de 700 veículos.

Ambos os serviços eram “ponto a ponto”, ou seja, permitiam que os motoristas pegassem os carros, dirigissem para qualquer local de Londres e os deixassem lá. Em teoria, isso tornaria o serviço mais flexível. No entanto, eles sofreram com a aceitação decepcionante da população e com a dificuldade burocrática de lidar com 33 autoridades locais.

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A Bluecity entrou no mercado londrino pela primeira vez em 2017, com sua frota de carros vermelhos com a marca da empresa estampada, facilmente reconhecíveis. Desde então, apenas três conselhos distritais entraram em acordo com a companhia. Em outras palavras, isso limitou completamente a ideia da Bluecity. Como só três distritos aceitaram a empresa, então o usuário só poderia levar o carro até um desses distritos, e não em toda a cidade, como deveria ser.

“Devido ao tamanho limitado da rede e ao ambiente competitivo, tomamos a difícil decisão de fechar o serviço de compartilhamentos de carros Bluecity”, disse um porta-voz da empresa. A DriveNow, por sua vez, disse que estava encerrando suas atividades com “um coração pesado”. Em comunicado, a empresa afirmou que queria “oferecer uma solução de mobilidade flexível e atraente”.

Este é certamente um golpe para as ambições de transporte ecológico em Londres. Quando os serviços de compartilhamento são limitados e os pontos de entrega raros, pode ser mais fácil, rápido, barato e menos estressante usar o transporte público.

Via: Evening Standard