A General Motors pretende expandir seu sistema semi-autônomo de assistência ao motorista Super Cruise para 22 carros até 2023, incluindo dez no próximo ano. O anúncio foi feito nesta quarta-feira pelo presidente da empresa, Mark Reuss, durante um encontro com investidores.

O sistema usa uma série de sensores, radares e câmeras para dirigir, frear e acelerar automaticamente dentro da faixa do carro. A GM disse no mês passado que está atualizando a próxima geração do Super Cruise para oferecer recursos de mudança de faixa semelhantes ao piloto automático da Tesla.

Atualmente, o Super Cruise está disponível exclusivamente no Cadillac CT6, cuja produção foi encerrada em janeiro. A GM anunciou que ofereceria o sistema atualizado em dois sedãs Cadillac e no próximo Cadillac Escalade – apresentado na noite de terça-feira (4) – durante o segundo semestre deste ano.

Reuss não divulgou todos os veículos que ofereceriam a tecnologia, mas afirmou que eles incluirão um misto de picapes e utilitários esportivos. “Estamos lançando isso de uma maneira muito grande”, disse ele durante o evento em Nova York, que foi transmitido online.

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A montadora disse anteriormente que expandiria o Super Cruise para todos os modelos Cadillac e para outras marcas a partir de 2021.

O Super Cruise foi lançado em 2017, dois anos depois da estreia do Autopilot da Tesla. A montadora de Detroit tem sido extremamente conservadora na implantação de sua tecnologia, apesar de desenvolvê-la há mais de uma década.

Devido à cadência de lançamento mais lenta e às salvaguardas adicionais, o Super Cruise não recebeu tanta atenção ou escrutínio quanto o Autopilot. A Tesla, por sua vez, enfrentou perguntas sobre o papel do piloto automático em pelo menos três acidentes fatais e sobre permitir o uso indevido do motorista.

Ao contrário do Autopilot, o Super Cruise está limitado a mais de 200 mil milhas de rodovias (aproximadamente 322 quilômetros) de acesso limitado nos EUA e no Canadá, que foram mapeadas para ajudar o sistema de radares, câmeras e sensores a bordo. Ele também usa o reconhecimento facial para identificar se o motorista está prestando atenção, para que não haja necessidade de tocar no volante enquanto o sistema estiver em operação.

Via: CNBC