Cientistas europeus divulgaram o resultado da análise de um fragmento de rocha espacial encontrada pelo alemão Erik Due-Hansen em seu quintal, em setembro de 2019. O incidente ocorreu um dia após mais de 500 pessoas na Europa relatarem ter visto a queda de um meteorito em plena luz do dia.

Ao utilizarem o método de microscopia eletrônica, pesquisadores do Instituto de Planetologia da Universidade de Munique classificaram o material como um tipo de rocha antiga contendo substâncias do início do Sistema Solar, o chamado condrito carbonáceo. O meteorito em questão contém esferas de 0.05 a 1 milímetro com níveis abundantes dos minerais silicato e carbonato mineral.

Achados como esses são importantes por diversos motivos, mas principalmente por esse tipo de rocha espacial representar apenas 3% das encontradas na Terra. Para se ter uma ideia, contêm material que pode ter existido no Sistema Solar há 4,5 bilhões de anos.

Os cientistas podem combinar informações desses condritos com observações coletadas em rochas espaciais. Quando a sonda Hayabusa2 visualizou a superfície do asteroide Ryugu, as imagens revelaram que o corpo se parecia muito com um condrito carbonáceo.

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Este é apenas um passo para que os astrônomos possam compreender o espaço. O material encontrado no quintal da casa de Erik Due-Hansen segue em análise e a conclusão dos estudos deve trazer novas teorias sobre o universo e aguçar ainda mais nossa curiosidade pelo desconhecido.

Via: Gizmodo