Especialistas em doenças infecciosas sul-coreanos alegam que os cidadãos que foram confirmados com o novo coronavírus pela segunda vez provavelmente se submeteram a testes falhos. A informação é do jornal The New York Times.

Oh Myoung-don, chefe do comitê clínico central da Coreia do Sul, disse, durante uma coletiva de imprensa, que havia uma “grande possibilidade” de que os exames feitos em pacientes que deram como reinfectados foram baseados em resultados imprecisos.

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Segundo ele, os testes disponíveis atualmente não têm a capacidade de apontar quando o corpo do paciente ainda possui resquícios do vírus ou se acabou de ser infectado. Ele ainda deu como exemplo os testes feitos em animais, em que foi possível determinar que a imunidade à Covid-19 poderia durar cerca de um ano após a primeira contaminação.

A notícia foi divulgada após as autoridades sul-coreanas descobrirem que 116 pessoas tiveram resultados positivos para a doença depois de curadas – o número subiu para 277 nesta semana.

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Situação de contágio na China

Na China, a realidade de reinfecção também foi apontada em estudos recentes. Mesmo com os resultados, a Organização Mundial da Saúde se mostrou cautelosa em fazer alegações sobre imunidade pós-infecção, pelo menos em relação aos resultados dessas pesquisas.

“Muitos dos estudos vindos da China, onde há relatos de reinfecção, parecem sofrer com erros nos testes”, disse Nita Bharti, bióloga do Centro de Doenças Infecciosas da Universidade Estadual da Pensilvânia. “Se você está testando muitas pessoas como eles fizeram na China, provavelmente obterá muitos falsos positivos e negativos”, completa.

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Via: Futurism 

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