Devido aos problemas enfrentados pelas empresas durante a pandemia do novo coronavírus, a Uber disse que também tem planos de cortar funcionários.

De acordo com um documento registrado na Comissão de Valores Imobiliários dos Estados Unidos, a empresa deve demitir 3.700 funcionários – o que representa cerca de 14% de seus 26.900 prestadores de serviço de tempo integral.

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Como justificativa, a Uber escreveu no documento: “Devido ao menor volume de viagens e o atual congelamento de contratações, a companhia vai reduzir o setor de suporte ao cliente e equipes de recrutamento em aproximadamente 3.700”.

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Foto: Airbnb

A decisão segue movimentos semelhantes do Airbnb e Lyft. Recentemente, o site de hospedagens anunciou a demissão de 1.900 funcionários – mais de um quarto de sua força de trabalho. Enquanto a Lyft demitiu quase mil de seus colaboradores – cerca de 17% da equipe.

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O CEO da Uber, Dara Khosrowshahi, disse que, como maneira de ajudar a empresa, vai renunciar de seu salário base de US$ 1 milhão (R$ 5,7 milhões em conversão direta) pelo resto do ano. Embora, como apontado pelo site CNBC, a maior parte de sua renda venha de bônus e ações.

É compreensível que a demanda por viagens compartilhadas tenha caído devido à crise de Covid-19. Assim como outras empresas, a Uber tentou se adaptar às entregas de produtos, exigência do uso de máscaras por parte dos motoristas e descontos no Uber Eats. Mesmo assim, esses esforços não foram suficientes, fazendo com que a companhia amargasse uma queda de 80% na solicitação de serviços.

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Via: Engadget