A antecipação dos feriados em São Paulo a fim de aumentar a taxa de isolamento e conter o avanço do coronavírus surtiu o efeito esperado. No domingo (24), o estado registrou 55% de isolamento, a maior desde o dia 3 de maio, quando a taxa chegou a 58%.

Na capital paulistana, o índice atingiu 57% no mesmo dia, em que os termômetros da cidade marcaram 11,2°C, recorde de frio do ano, segundo o INMET (Instituto Nacional de Meteorologia). O governo monitora a movimentação dos cidadãos por meio de dados de celular.

Em seu Twitter, o governador João Doria comemorou o número e parabenizou a população:

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Meta durante a quarentena

Autoridades do estado afirmam que a meta, durante a quarentena, é uma redução de mobilidade de 70% da população – o parâmetro se baseia na taxa que permitiu a Itália estabilizar o número de casos. Uma redução de 60% é aceitável; com menos de 50% de adesão, o governo teme que faltem leitos de UTI. 

Segundo declarou o prefeito de São Paulo, Bruno Covas, na semana passada, a antecipação dos feriados na capital e no estado é uma das “últimas cartadas” para aumentar o isolamento social como medida contra a disseminação do novo coronavírus.

Até esta segunda-feira (25), dia em que foi antecipado o feriado de 9 de julho, o estado registra 83.625 casos e 6.220 mortes pela doença, segundo dados da Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo. A pasta também informa que 16.814 pacientes, internados em hospitais devido complicações da Covid-19, já tiveram alta.

Além disso, dos 645 municípios de São Paulo, 510 já registram casos de infectados, o que representa 79,06% do território paulista. A taxa de ocupação dos leitos de UTI do estado é de 73,80%, uma ligeira melhora se comparada com sábado (23), que marcou 75,70%.

Via: Folha de S.Paulo