Neste fim de semana, um eclipse solar de “anel de fogo” foi visível na África e na Ásia, e agora novas imagens espetaculares feitas no espaço mostram mais desse momento. Um astronauta da Nasa e uma série de satélites meteorológicos registraram o momento quando a sombra da Lua passou sobre a superfície da Terra, no domingo passado (21).

“Vista super bacana do eclipse solar anular que passou pelo lado de estibordo quando sobrevoamos a China nesta manhã”, escreveu o astronauta Chris Cassidy em sua conta no Twitter. “Uma maneira bem legal de acordar na manhã do dia dos pais! Esperando que todos os pais do mundo tenham um dia maravilhoso”, concluiu. Neste domingo, foi celebrado o feriado de dia dos pais nos Estados Unidos.

Um “anel de fogo”, ou eclipse anular, acontece quando a Lua passa entre o Sol e a Terra. No entanto, diferentemente de um eclipse solar total, a Lua não está perto o suficiente da Terra para bloquear todo o disco solar. Em vez disso, um fino anel do disco solar permanece visível em torno da sombra lunar, mesmo no ponto mais alto do eclipse. Daí vem o nome do fenômeno.

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Porém, visto do espaço, um eclipse anular parece muito com um eclipse solar total. Astronautas e satélites podem detectar o fenômeno procurando uma sombra redonda percorrendo a superfície do planeta.

Com um dos cinco astronautas vivendo e trabalhando na Estação Espacial Internacional (ISS), foi exatamente isso que Cassidy viu. No momento do eclipse, a ISS, passava cerca de 400 quilômetros acima da superfície da Terra.

Outros registros do espaço presenciaram o evento de uma altitude ainda maior. O satélite meteorológico russo Elektro-L No. 2, por exemplo, observou uma interação de sombras durante o eclipse. Lançado em 2015, o satélite é uma de três estações de monitoramento idênticas. De acordo com a agência espacial russa Roscosmos, eles orbitam a Terra a 36 mil quilômetros de altitude.

Além do equipamento russo, outros satélites meteorológicos também registraram imagens do eclipse. O Himawari-8, do Japão, e o Meteosat-8, da Europa, seguiram a sombra da Lua na Ásia e na África.

Via: Space