Depois dos atrasos provocados pela pandemia da Covid-19, o desenvolvimento do Sistema de Lançamento Espacial (Space Launch System, ou SLS), da Nasa finalmente foi reiniciado – e com um “estrondo”: o foguete do estágio principal da missão Artemis I foi ligado e passou por uma verificação completa dos sistemas.

Quando completo o SLS será mais poderoso que o Saturn-V, que levou o homem à Lua durante as missões Apollo. Em desenvolvimento há mais de uma década, o SLS é um projeto controverso que já passou por vários atrasos e estouros no orçamento: seu lançamento inicial estava programado para 2017.

O teste, o segundo de uma série de oito chamada “Green Run” (nome dado à primeira vez em que os 4 motores serão acionados simultaneamente) avaliou o hardware de voo do estágio principal, que controla os primeiros oito minutos de lançamento.  Quando esses testes acabarem, o núcleo será transportado para o Kennedy Space Center em Cabo Canaveral, na Florida, onde a parte superior do foguete será montada sobre ele, e a cápsula Orion, onde ficarão os astronautas, será colocada sobre tudo isto.

O foguete fornecerá quase uma tonelada de empuxo para ajudar a lançar Artemis I, a primeira de uma série de missões cada vez mais complexas que levarão a primeira mulher à Lua até 2024.  O SLS é parte fundamental da exploração espacial da Nasa, juntamente com a espaçonave Orion, o sistema de pouso e o Gateway em órbita ao redor da Lua.

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Via: Nasa