Depois de uma longa batalha judicial, um tribunal de Londres considerou ilegal o uso de reconhecimento facial automático pela polícia para vigiar multidões. A corte também julgou que o sistema de identificação de rostos da polícia de South Wales ser ineficiente, além de não oferecer garantias contra o preconceito racial.

O ativista dos direitos civis Ed Bridges apresentou uma queixa no tribunal de Londres sobre o uso do reconhecimento facial pela polícia da cidade de South Wales, que durante três anos usou a tecnologia contra milhares de indivíduos, na maior parte dos casos sem o seu conhecimento ou permissão.

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Bridges afirma: “nós deveríamos poder utilizar as áreas públicas sem sermos submetidos a uma vigilância opressora.”

Mesmo que a tecnologia de reconhecimento facial possa teoricamente ser usada de forma eficiente em outros locais, em South Wales a polícia não conseguiu justificar o seu uso.

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Enquanto isso, a Polícia do País de Gales disse à BBC que ainda deseja continuar usando a tecnologia de vigilância, considerando uma decisão jurídica que determinou que o sistema é ilegal como um “passo importante em seu desenvolvimento”.

O reconhecimento facial automático envolve um sistema composto de câmeras de vigilância controladas por um software, que compara todos os indivíduos que filma com um banco de dados de fotos ou outros arquivos de Inteligência policial.

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Infelizmente, o sistema não funciona muito bem: durante a final da Champions League de 2017, ele cometeu 2.297 erros apontando falso-positivos, sinalizando pessoas que não estavam no banco de dados de fotos.

Via: Futurism

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