Os veículos elétricos começam a ganhar cada vez mais espaço nas ruas e no dia a dia das pessoas. Sejam eles carros ou bicicletas, muita gente já prefere os motores movidos a eletricidade. Mas se tanto os automóveis quanto as bikes estão em alta, por que não juntar os dois? Foi isso que a empresa alemã Canyon pensou para criar seu “Conceito de Mobilidade do Futuro”; a “podbike”.

veículo – ou bike, se preferir assim chamar – é como se fosse uma banheira totalmente fechada; uma espécie de combinação entre carro e bicicleta. Vale destacar que o modelo ainda é apenas um conceito, mas com “clara intenção de produção”, como adiantou o CEO e fundador da Canyon, Roman Arnold, ao site The Next Web.

Apesar de visualmente parecer um pequeno carro, o veículo é chamado de “bicicleta conceito” pela empresa, e seu funcionamento explica. Para que o veículo se locomova, é preciso que o piloto pedale constantemente. Apesar disso, os pedais não estão conectados diretamente às rodas, mas sim ao motor elétrico. Com essa combinação, a podbike pode atingir velocidades de até 60 km/m, além de ter uma autonomia de 150 km por carga. O conceito ainda possui um segundo modo, limitado a 25 km/h. Assim, caso as futuras regulamentações permitirem, será possível transitar tanto nas ruas, junto com os carros, quanto em ciclovias.

Versatilidade

O veículo foi pensado para ser bastante prático, além de poder ser usado o ano todo. Por ser fechado, é possível utilizá-lo na chuva e no frio. O projeto também inclui um aquecedor para o inverno intenso. Porém, durante um dia de sol, é possível abrir o teto. Além disso, há um pequeno assento, que pode ser utilizado por uma criança ou dobrado para criar espaço para bagagens.

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Outro ponto interessante é o preço. Segundo a Canyon, a podbike vai custar “algo abaixo da marca de 7.000 euros”, tornando-a um pouco mais cara que uma bicicleta elétrica premium, mas mais barata que um carro pequeno. Se tudo ocorrer conforme o planejado, a empresa pretende ter os primeiros modelos de testes nos próximos três anos, podendo chegar ao mercado em cinco anos.

Via: The Next Web