Astrônomos detectaram o que pode ser a colisão mais massiva já identificada entre buracos negros. Dois corpos espaciais com 66 e 85 vezes a massa do sol se chocaram há mais de sete bilhões de anos. Isso resultou na formação de um objeto cósmico que ainda não havia sido observado por cientistas: um buraco negro intermediário.

A descoberta foi relatada hoje em artigos publicados nas revistas Astrophyiscal Journal Letters e Physical Review Letters. Para os pesquisadores, o registro pode explicar algumas características do universo, como a presença abundante de buracos negros pequenos e a escassez de buracos negros supermassivos.

O evento foi detectado por cientistas dos observatórios de Ligo e Virgo, nos Estados Unidos e na Itália, respectivamente. Para estudar a descoberta, os pesquisadores analisaram a energia liberada durante a colisão entre os buracos negros.

Isso porque, quando objetos massivos se fundem no Espaço, eles provocam ondas gravitacionais. Os pesquisadores admitem, ainda, a possibilidade de terem detectado ondas emitidas pelo colapso de uma estrela ou outros eventos astronômicos estranhos.

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