Segundo um artigo do Digitimes, a Samsung está entre as empresas que devem colocar no mercado produtos equipados com painéis Mini-LED, no caso TVs, em 2021. De acordo com o site SamMobile, a empresa espera vender 2 milhões de unidades de TVs baseadas na tecnologia no próximo ano.

Telas Mini-LED são uma variante das telas LCDs com iluminação LED (popularmente conhecidas como “TVs de LED”) que estão há anos no mercado. Nos modelos atuais a tela é dividida em várias áreas que são iluminadas LEDs brancos de alto brilho, um para cada área.

Software nas TVs analisa a imagem e controla o brilho de cada área de acordo com a cena exibida, numa tentativa de melhorar o contraste da imagem e corrigir um dos pontos fracos da tecnologia LCD, que é o “vazamento” de luz mesmo para as partes mais escuras da imagem.

Já as telas OLED dispensam iluminação dedicada, pois cada ponto da imagem emite luz própria. Assim, o contraste entre as área claras e escuras da imagem é essencialmente “infinito”.

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Estrutura de uma tela OLED. Cada ponto colorido produz luz própria. Foto: Pozdeyev Vitaly / Shutterstock

O que é Mini-LED?

A tecnologia Mini-LED tenta resolver o problema dividindo a tela em ainda mais áreas menores, milhares delas, cada uma iluminada por um Mini-LED. Assim, o processador de imagem tem controle mais fino sobre o brilho da imagem, o que permite oferecer aos consumidores um tela com melhor contraste por um preço menor do que o de uma tela OLED.

Telas Mini-LED não devem ser confundidas com microLED, outra tecnologia em desenvolvimento onde, como no OLED, cada ponto que compõe a imagem emite luz própria.

Além da Samsung, espera-se que a Apple também lance uma nova versão do iPad Pro com tela mini-LED. A tecnologia é economicamente viável em telas de até 100 polegadas, quando alternativas se tornam mais competitivas.

Fonte: SamMobile