A vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a farmacêutica AstraZeneca, apresentou eficácia de até 90%. Os resultados preliminares dos testes da fase 3 foram divulgados nesta segunda-feira.

Foram realizados dois estudos envolvendo quase 23 mil voluntários no Reino Unido e no Brasil. Para atestar a eficácia da vacina, o estudo fez dosagens diferentes para cada grupo de voluntários: No primeiro, os participantes receberam meia-dose da vacina, e após um mês uma dose inteira. Com essa dosagem, a eficácia do imunizante foi de 90%. Já no outro outro estudo, que foi realizado no Brasil, os participantes receberam duas doses completas da vacina. Apesar da alta dosagem, a eficácia neste estudo foi de apenas 60%. Não está claro ainda por que há essa diferença, mas de acordo com os testes, de fato, o imunizante é eficaz e seguro.

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A AstraZeneca afirma que vai preparar imediatamente pedidos de aprovação condicional ou preliminar a autoridades de saúde ao redor do mundo. Além disso, a empresa vai solicitar inclusão na listagem de medicamentos de uso emergencial da Organização Mundial de Saúde (OMS) para disponibilidade acelerada da vacina em países de baixa renda.

Se obtiver aprovação das agências reguladoras. A vacina poderá ser armazenada, transportada e manuseada em condições normais de refrigeração (2 a 8 graus Celsius) por até seis meses, e administrada usando a infraestrutura de saúde já existente dos países.