Nesta terça-feira (8), o Reino Unido iniciou a vacinação de pessoas contra o Coronavírus – espera-se que este seja o maior programa de vacinação já implementado em sua história.


A vacina usada será a que foi desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. A primeira imunizada foi Margaret Keenan, uma idosa de 90 anos – e que fará aniversário na próxima semana. Para ela, esse foi o “melhor presente de aniversário antecipado”.

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“Isto significa que finalmente posso pensar em passar um tempo com minha família e amigos no Ano Novo, depois de ficar sozinha por grande parte do ano”, completa Keenan.

Por enquanto, a imunização, que será aplicada em duas doses, é restrita para pessoas com mais de 80 anos e profissionais que atuam na área da saúde e em asilos. Para garantir que essa primeira aplicação tenha sucesso, o governo garantiu 800 mil doses da vacina – com promessa desse número chegar a 40 milhões, o suficiente para imunizar 20 milhões de pessoas.

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Estima-se que, até o fim de 2020, quatro milhões de pessoas recebam aplicações da vacina contra o coronavírus. Esse é um número abaixo dos dez milhões previstos inicialmente. Esse atraso ocorreu por conta de problemas na parte de fabricação do imunizante.

Mesmo com o processo de imunização iniciado e as primeiras pessoas vacinadas, o primeiro-ministro, Boris Johson, comentou que as medidas de segurança ainda devem ser mantidas. Se tudo correr como esperado, autoridades estimam que essas restrições poderão ser suspensas até a Páscoa. No entanto, tudo depende do sucesso no processo de imunização.

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Vacina contra o coronavírus no Brasil

Vacinação contra o coronavírus no Brasil
Plano de imunização começará em São Paulo. Foto: Igor Vershinsky/iStock


Por aqui, o governador João Doria anunciou que a vacinação deve começar em 25 de janeiro em São Paulo. Usando a vacina CoronaVac, profissionais de saúde, indígenas e quilombolas de todo o estado receberão o imunizante neste momento.

Apesar do início da imunização, a vacina, desenvolvida pelo Instituto Butantan em parceria com o laboratório chinês Sinovac, ainda não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Isso porque o imunizante encontra-se na terceira fase dos testes.

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Para resolver essa questão, o Butantan enviará uma solicitação à Anvisa. A partir disso, a órgão vai definir se a CoronaVac cumpre todos os requisitos de utilização. A expectativa é de que isso seja feito até a primeira semana de janeiro.


Com a aprovação, a ideia é que cada indivíduo receba duas doses da vacina. Para garantir que essa seja a abordagem, um cronograma foi divulgado e mostra que o grupo já citado receberá a primeira vacina em 25 de janeiro. Em seguida, 15 de fevereiro será a data da segunda aplicação.


No meio desse período, em 8 de fevereiro, será a vez de pessoas com 75 anos ou mais. A previsão da segunda dose para esse grupo é 1º de março. No caso de pessoas com idade entre 65 e 69 anos, as aplicações serão feitas em 22 de fevereiro e 15 de março.


Por fim, os últimos a receberem a CoronaVac serão pessoas com idade entre 60 e 64 anos. Nesse caso, as aplicações serão nos dias 1º e 22 de março.

Via: BBC