Amanhã, quinta-feira (10), ficará marcado como o dia em que uma longa espera de oito anos chega ao fim. Isso porque a CD Projekt Red lançará o tão aguardado ‘Cyberpunk 2077’.

No entanto, usuários que sofrem de epilepsia ou algum distúrbio convulsivo com gatilhos fotossensíveis devem tomar cuidado. Alguns usuários que já testaram o game relataram ataques durante sua jornada por Night City. Esses episódios acontecem principalmente durantes as sequencias do Braindance.

Esse é um momento em que o jogador pode viajar e interagir com memórias de outros personagens, muitas vezes já mortos. O caminho até esses trechos de gameplay é cheio de luzes piscantes vermelhas e brancas.

Isso levanta uma questão bastante importante em relação à ideia da CD Projekt Red com o título, já que essas são justamente as cores conhecidas por serem utilizadas por médicos para induzir ataques epiléticos para fins de diagnóstico.

Cuidados com o jogo


Para alertar os jogadores, a jornalista de games Liana Ruppert publicou um artigo contando sua própria experiência. Ela sofre com epilepsia há alguns anos e comenta que o jogo despertou um grave ataque, além de levar ao início de outros em escala menor.

Ela confessa que decidiu continuar jogando, pois, estava esperando muito pelo jogo. Mesmo assim, ela não incentiva que outras pessoas que sofrem com esses problemas façam o mesmo.

Mesmo assim, quem quiser se arriscar, Liana alerta para que essa parte em específico seja evitada. Por isso, ela recomenda que os espectadores fechem os olhos ou desviem o olhar quando a sequência do Braindance começar. No entanto, fica o alerta de que outras partes do game, como bares e clubes, também podem ser prejudiciais nesse quesito.

Em resposta, os desenvolvedores do game afirmam que estão investigando a questão e procuram maneiras de aplicar soluções para resolver esse aspecto. Ainda assim, eles destacam que há um aviso sobre possíveis geradores de ataques epiléticos no Contrato de Licença do Usuários Final, mas reconhecem que um aviso dentro do game também é necessário.

Via: The Next Web