A Nasa divulgou nesta terça-feira (29) as melhores imagens científicas da Estação Espacial Internacional em 2020. O ano foi muito importante pois em novembro a ISS completou 20 anos de presença humana contínua a bordo da estação.

No total, 242 pessoas já estiveram na Estação Espacial Internacional, sendo que em 2020 a tripulação aumentou para o número recorde de sete tripulantes de longa duração graças ao Programa de Tripulação Comercial.

Confira algumas das melhores imagens científicas da Estação Espacial Internacional neste ano:

Astrobees
Astrobees. Créditos: Nasa

O astronauta Chris Cassidy, da ISS, segura dois Astrobees, assistentes robóticos que são equipados com câmeras e sensores para ajudar nas operações em órbita como monitoramento, amostragem e outras tarefas de rotina para liberar mais tempo da tripulação para outros experimentos.

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Satélite STPSat-4
Satélite STPSat-4. Créditos: Nasa

Foto mostra a implantação do satélite STPSat-4, que inclui sensores de clima espacial, painéis solares, um conjunto de antenas e dispositivos para rastrear a localização de satélites e seus arredores astronômicos. O projeto demonstra como as plataformas de nanosatélites podem integrar uma gama de novas tecnologias.

Cold Atom Lab
Cold Atom Lab. Créditos: Nasa

Astronauta Christina Koch trabalhando no Cold Atom Lab (CAL), na Estação Espacial Internacional, que permite a pesquisa sobre os efeitos quânticos de gases resfriados a quase zero absoluto. O estudo pode fornecer informações sobre as leis fundamentais da mecânica quântica e apoiar o desenvolvimento de tecnologias como detecção ultraprecisa e cronometragem.

Eletrodo de medição de eletrólise
Eletrodo de medição de eletrólise. Créditos: Nasa

O eletrodo de medição de eletrólise exige que os membros da tripulação troquem peças durante o processo. O experimento de medição de eletrólise examina bolhas criadas usando eletrólise. As bolhas podem parecer simples, mas usar esse método para entender melhor como elas crescem pode melhorar dispositivos como adesivos para a pele para aplicação de remédios.

GRIP
GRIP. Créditos: Nasa

Astronauta Victor Glover trabalhando no experimento GRIP da ESA (Agência Espacial Europeia). A investigação estuda os efeitos dos voos espaciais de longa duração sobre a capacidade dos astronautas de regular a força de preensão e os caminhos de seus membros superiores ao manipular objetos. Os dados dos experimentos GRIP podem ser usados para identificar perigos potenciais para os astronautas à medida que se movem entre ambientes gravitacionais.

Engineered Heart Tissue
Engineered Heart Tissue. Créditos: Nasa

Astronauta Jessica Meir trabalhando no experimento Engineered Heart Tissue, que pode ser uma ferramenta eficaz para entender melhor a função cardíaca e pode ser útil para o desenvolvimento de medicamentos e outras aplicações relacionadas à disfunção cardíaca na Terra.

Crew Earth Observations
Crew Earth Observations. Créditos: Nasa

O Crew Earth Observations usa fotos tiradas por astronautas para registrar como o planeta muda ao longo do tempo, desde mudanças causadas pelo homem, como crescimento urbano e construção de reservatórios, até eventos dinâmicos naturais. Imagens como essa também podem ajudar na resposta a desastres na Terra.

Plant Habitat-02
Plant Habitat-02. Créditos: Nasa

Ao longo de 27 dias,  a astronauta Kathleen Rubins cuidou e colheu uma safra de rabanetes como parte do experimento Plant Habitat-02. O estudo pode ajudar a otimizar o crescimento das plantas no ambiente único do espaço, bem como a avaliação da nutrição e do sabor das plantas. O rabanete foi selecionado por ser uma planta modelo nutritiva e comestível, de curto tempo de cultivo e geneticamente semelhante à Arabidopsis, planta frequentemente estudada na microgravidade.

SpaceX Dragon
SpaceX Dragon. Créditos: Nasa

SpaceX Dragon ancorando na Estação Espacial Internacional em dezembro. A cápsula de carga levou vários novos experimentos científicos para a microgravidade: uma nova eclusa de ar e estudos de tecido cardíaco, organóides cerebrais, biomineração no espaço, entre outros.

Eco Vascular
Eco Vascular. Créditos: Nasa

As paredes de alguns vasos sanguíneos podem ficar mais espessas e rígidas no espaço. Para entender melhor os efeitos do voo espacial neste processo, a astronauta Jessica Meir usou um ultrassom para monitorar seus vasos sanguíneos como parte do experimento Eco Vascular.

Fonte: Nasa