Londres (Reino Unido), 18 de agosto de 2014, o ministro das Relações Exteriores, Ricardo Patiño e Julian Assange, ofereceram entrevista coletiva com a presença da mídia internacional. Foto: David G Silvers/Cancillería del Ecuador
Julian Assange, fundador do WikiLeaks, teve a fiança negada na manhã desta quarta-feira.
A decisão é da juíza Vanessa Baraitser, que acompanha o caso de extradição do jornalista aos Estados Unidos.
Com isso, o fundador do WikiLeaks segue na penitenciária de segurança máxima de Belmarsh, na Inglaterra.
Segundo a juíza, há risco de fuga do australiano enquanto aguarda a apelação do Departamento de Justiça americano. Apesar disso, destacou que a decisão ainda pode sofrer mudanças.
Desde de julho de 2010 os Estados Unidos tentam levar o australiano pelo vazamento de documentos confidenciais pelo WikiLeaks.
Julian Assange se refugiou em 2012 na embaixada equatoriana, em Londres. O pedido de asilo foi uma tentativa de evitar extradição para a Suécia, que o acusava de supostos crimes sexuais, mais tarde arquivados por falta de provas.
Durante sete anos, o fundador do WikiLeaks permaneceu na embaixada. Em 2019, foi levado pela guarda britânica após o Equador revogar o asilo.
Esta post foi modificado pela última vez em 6 de janeiro de 2021 22:50
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